Com o envio da reforma tributária ao Congresso Nacional, a população brasileira deverá sofrer com a falta de medicamentos mais caros em farmácias de todo o País. Pelo menos é o que garante Sergio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
Para conter uma possível falta de medicação para a população e visando o controle de possíveis reajustes, a rede planeja desenvolver uma campanha com o Sindusfarma para advertir os parlamentares em relação a esse novo texto.
“A carga tributária de 33% só não é maior do que as de 68% por conta dos medicamentos que tinham desoneração do PIS/COFINS. No envio da proposta, essa isenção acaba sendo derrubada”, disse.
De acordo com a proposta enviada para a criação da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), esses tipos de medicamentos mais caros foram totalmente esquecidos.
Segundo Barreto, esse movimento da reforma geraria um efeito cascata muito grande, já que alguns produtos contam com isenção de ICMS por virem de outros estados.
Entre os medicamentos prejudicados, poderiam ser destacados os que ajudam no combate ao câncer, HIV e doenças autoimunes.
“Se os remédios encarecerem muito, esses valores pesarão diretamente no orçamento das famílias brasileiras mais pobres, podendo interferir de maneira direta no tratamento médico”, complementou.
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Fonte: Panorama Farmacêutico
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