De acordo com o documento divulgado nesta quarta feira (13/05), não existem evidências científicas que comprovem a segurança da utilização de câmaras, cabines ou túneis para desinfectar pessoas do possível contágio de COVID-19.
Afinal, foi divulgado na imprensa que após atravessar esses locais pelo espaço de 30 segundos, a pessoa estaria livre de qualquer molécula relacionada ao vírus, o que se comprova incerto até o momento.
Mesmo que a adoção desta técnica seja realizada, isso não significa que o vírus passa a se tornar inativo no corpo humano.
Essas conclusões foram tomadas diante da revisão de diversos documentos, estudos e artigos divulgados até mesmo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nenhum documento oficial comprova a teoria de utilização de câmaras, cabines ou túneis para desinfecção de pessoas.
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A Anvisa também fez questão de divulgar em nota oficial, que os produtos químicos utilizados para a limpeza de hospitais e áreas públicas são específicos e não devem ser usados em ambientes domiciliares. Alguns desses produtos são:
Peróxido de hidrogênio: A inalação deste componente pode causar irritação no nariz, na garganta e em vias respiratórias. Caso inalado em excesso, pode ocasionar bronquites e problemas de pulmão;
Hipoclorito de sódio: Extremamente corrosivo sem materiais de uso adequado, podem causar sérias lesões aos tecidos do corpo;
Ozônio: Exposição leve a moderada pode ocasionar problemas respiratórios e irritação nos olhos. Em casos mais graves, pode levar uma pessoa à óbito;
Quaternários de amônio: Além de ocasionar irritação na pele, o produto também pode trazer irritações na pele.
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