O primeiro canabidiol totalmente desenvolvido no Brasil chega ao mercado farmacêutico após pesquisas e desenvolvimentos por profissionais da Universidade de São Paulo (USP).
A medicação até então proibida em solo brasileiro, teve sua comercialização autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 22 de abril.
O produto fabricado pela Prati-Donaduzzi em parceria com os cientistas de medicina da USP de Ribeirão Preto, chega ao varejo como uma das principais apostas para controlar doenças como autismo, paralisia infantil, dores crônicas e até mesmo convulsões.
O produto brasileiro é uma mistura de CBD puro — extraído de plantas de maconha importadas da Europa (porque o plantio no Brasil segue proibido, mesmo para fins terapêuticos) — com óleo de milho. A fórmula, desenvolvida e patenteada pelos cientistas da USP, em parceria com a empresa, é isenta de tetra-hidrocanabinol (THC), a substância que dá o "barato" da maconha, quando a planta é fumada. O THC também tem efeitos terapêuticos comprovados para algumas aplicações — o Mevatyl, por exemplo, tem mais THC do que CBD —, mas necessita de um controle mais rígido, por conta de seus efeitos colaterais.
Por esse motivo, as vendas estarão condicionadas à apresentação de receituários tipo B.
Isso significa que a numeração solicitada deverá ser controlada, assim como já acontece com antidepressivos e remédios com o objetivo de tratar o sistema nervoso de maneira geral.
A versão do canabidiol brasileiro chega como uma forma alternativa de continuar o tratamento sem depender dos valores dos produtos importados, onde costumam estar atrelados ao dólar.
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O canabidiol, ou CBD, possui uma estrutura química com excelente potencial terapêutico, que age diretamente no sistema neurológico humano.
Desta maneira, é possível diminuir a ansiedade, problemas epiléticos, dores crônicas, e até mesmo mal de parkinson.
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