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Conheça os medicamentos testados para o combate do coronavírus


Diante da pandemia do coronavírus, países em todo o mundo começam a testar medicamentos que possam ser usados para controlar o contágio da doença e também ajudar pacientes infectados a terem melhora significativa em sua saúde. Apesar de alguns testes realizados pela China fracassarem e um primeiro momento, o país que deu origem à contaminação segue buscando alternativas de curas e medicamentos que possam servir para combater os sintomas. Segundo informações do laboratório responsável pelos testes, o comunicado oficial dizia que não haviam conseguido chegar em um “resultado conclusivo”. Os pesquisadores em questão, chegaram a estudar cerca de 237 pacientes com os sintomas de COVID-19 apresentaram melhora nos quadros, mas não de forma significativa que pudessem justificar o avanço dos estudos. Outro dos principais responsáveis por iniciar buscas de remédios que sejam capazes de combater a doença estão sendo liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O projeto intitulado de “Solidarity”, teve início entre o final de março e começo de abril. O objetivo principal da organização é o de conseguir promover testes com medicamentos que já existam para conseguirem acelerar o processo original, que poderia demorar anos. Cloroquina e Hidroxicloquina Essas duas moléculas são conhecidas por serem responsáveis por tratar doenças reumatológicas e para a malária. De acordo com uma pesquisa realizada com aproximadamente 20 voluntários, os resultados que começaram a ser colhidos se mostraram bastante animadores.

Porém, ainda é necessário fazer testes que comprovem com mais eficiência, a eficácia da utilização do componente químico. Somente com esses resultados em mãos, a indústria conseguirá chegar a algum diagnóstico exato para criar a medicação ideal. Nitazoxanida (Annita) Desenvolvida originalmente como um agente antiparasitário de amplo espectro e posteriormente aprovada também para tratamento de gastroenterites virais, a nitazoxanida já é comercializada há mais de 15 anos.

A farmacêutica FQM Farmoquímica é detentora do registro do medicamento referência no país, sob a marca Annita. Nos últimos anos, a droga já vem sendo estudada para o tratamento de outras doenças de etiologia viral, incluindo aquelas ligadas ao sistema respiratório. Estudos publicados internacionalmente, com testes in vitro (H1N1, EBOLA e SARS-Cov1) e in vivo (H1N1), apontaram sucesso na ação antiviral nesses agentes. Como a Covid-19 possui uma estrutura similar ao SARS-Cov1 e compartilha alguns mecanismos de infecção celular aos agentes citados, espera-se que o resultado das pesquisas em andamento seja favorável ao tratamento da COVID-19. Contudo, ainda não existem comprovações cientificas sob sua eficácia no tratamento e não é recomendado a automedicação. Remdesivir Este é um composto responsável por atuar no combate à replicação de determinados vírus específicos. Apesar de ser uma “droga experimental”, sua utilização foi bem-sucedida em meados de 20119, durante o surto do ebola, sem diagnosticar efeitos positivos nos pacientes. Enquanto os testes realizados em pacientes nos Estados Unidos, tiveram uma melhora significativa no quadro do coronavírus. Porém, os testes ainda precisam ser validados e entre todas as alterativas de medicamentos para serem utilizados no combate à COVID-19 de maneira efetiva, esse talvez seja o mais distante de todos. Interferon Beta Entre uma das alternativas apresentadas pela OMS, o Interferon Beta poderá ser responsável por avaliar os antirretrovirais, como a própria hepatite C. Apesar dos experimentos terem sido realizados em laboratório e em células isoladas, os resultados iniciais se mostram bastante animadores. Porém, de acordo com a organização, ainda é muito cedo para que seja um dos diagnósticos oficiais para o combate à pandemia. Antiretrovirais Muito conhecidos por serem um dos componentes que fazem parte da medicação de combate ao vírus do HIV. Estudiosos acreditam que os antirretrovirais também poderão ser utilizados de maneira eficaz no combate ao avanço da COVID-19 ao redor do mundo. Inclusive, segundo o The New England Hournal Of Medicine, durante o ápice da pandemia na cidade de Wuhan (China), o coquetel foi administrado em cerca de 199 pacientes em estado grave, sem grandes melhoras significativas comparados às pessoas que não se submeteram aos testes.

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O que esperar? O que podemos esperar neste momento, é que apesar da descoberta de um medicamente eficiente no combate efetivo ao coronavírus, instituições de todos os lugares do mundo já estão fazendo experimentos para tentarem criar uma maneira de parar a doença o mais rápido possível.

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