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Genéricos representam quase metade das vendas nas farmácias


A medicação genérica pode vir a se tornar metade da receita das farmácias do Brasil nos próximos cinco anos.


A indústria que registrou recentemente a marca de R$ 3,1 bilhões com a comercialização de 423 milhões de unidades apenas no terceiro trimestre do ano, pode ter um alcance de até 50% maior.


Entretanto, alguns especialistas acreditam que o impulsionamento desses produtos aconteceu devido à pandemia ocasionada pela COVID-19, principalmente entre os meses de março a julho.


De acordo com as pesquisas realizadas pela XP Investimentos, os genéricos representam atualmente cerca de 35% das vendas do varejo farmacêutico brasileiro.


Segundo informações divulgadas pelo site Panorama Farmacêutico, dos 20 remédios vendidos nos últimos doze meses, 15 eram genéricos.


Para Telma Salles, presidente executiva da Pró-Genéricos, esse é um reflexo da sociedade atual e do consumo consciente.


“O avanço mais forte em faturamento do que em unidades nos demonstra uma alta participação dos medicamentos de maior valor agregado no consumo da população, fazendo com que o setor seja fortificado no momento”, disse na reportagem do veículo de comunicação.


Porém, o maior crescimento dessas medicações acaba sendo percebido em estabelecimentos locais.


Já em grandes redes de varejo farmacêutico, o consumo de medicamentos genéricos ainda é um pouco mais tímido do que as pesquisas apresentam.


Segundo os números divulgados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), os genéricos superaram a marca de R$ 6 bilhões em faturamento bruto entre o período de novembro de 2019 a outubro de 2020, representando uma alta de 8,3%.


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