Com alguns casos de coronavírus voltando a se espalhar na China, estudiosos da região estão passando a observar diferentes padrões de comportamento do vírus, indicando uma possível mutação da COVID-19.
Com o surgimento original da cidade de Wuhan, os novos casos estão sendo apontados para a região nordeste do país, de acordo com os estudiosos.
De acordo com a pesquisa, os dados podem mostrar que o vírus segue em mais uma forma de mutação desconhecida, dificultando ainda mais os esforços de laboratórios no desenvolvimento de vacinas e medicação no combate à doença.
De acordo com Qiu Haibo, médico especialista da região e um dos principais estudiosos sobre o coronavírus, as pessoas que estão contraindo a doença novamente, estão precisando de um período maior para que os sintomas sejam detectados, chegando a até 25 dias.
Além desse atraso dificultar na identificação e combate à doença, as autoridades temem que mais pessoas acabem se infectando e um novo surto volte a rondar a região.
“Como os infectados acabam não apresentando sintomas por um período mais longo, isso acaba criando focos de infecções familiares, e podendo se espalhar de maneira ainda mais densa”, disse o especialista para a televisão local estatal.
Somente nas duas últimas semanas, 46 casos de COVID-19 já foram identificados na China, localizados em três cidades distintas: Shulan, Shengyang e Jilin.
Apesar de ainda não saberem se o vírus está passando, de fato, por uma mutação significativa, o estudo e acompanhamento é essencial neste momento.
Desta forma, o objetivo é conseguir identificar o quanto antes a doença nos pacientes para que os estudos possam começar o quanto antes.
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Sobre a mutação
Além da China, diversos países estão estudando se, de fato, o coronavírus vem sofrendo mutações significativas.
“Apesar de poder acontecer mutações na estrutura genética do vírus e em todo o seu comportamento, ainda não existem motivos para ficarmos em pânico”m disse Keiji Kufuda, diretor e professor clínico da Universidade de Hong Kong.
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