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Pesquisa no DF pode ajudar na criação de medicamento contra o coronavírus


Utilizando o plasma sanguíneo de pessoas que já foram contaminadas pelo coronavírus, a Universidade de Brasília (UnB) está desenvolvendo uma pesquisa específica em busca de uma medicação contra a COVID-19.


O objetivo dessa pesquisa é de descobrir se o plasma sanguíneo, onde os anticorpos ficam localizados, é realmente capaz de ajudar no tratamento desses pacientes. 


Segundo o professor de imunologia da instituição, André Morais Nicola, o estudo pretende comparar a progressão do coronavírus em 200 pessoas inicialmente, com a análise e monitoramento de sintomas e progressão da doença diante do novo tratamento.


“Primeiramente, vamos administrar o plasma em pessoas que estejam em um caso mais grave da doença, mas que não seja crítico ou precise estar na UTI”, disse Nicola.


E apesar dos procedimentos apresentarem alguns riscos médicos, o profissional acredita que mesmo assim, os testes sejam necessários em busca de um bem maior. 


“Conhecemos quais são os riscos da transfusão de plasma. Porém, estamos seguros de que se houverem complicações, serão mínimas. Principalmente diante do estudo que está sendo realizado nos Estados Unidos, onde de 5 mil pessoas que participaram dos testes, menos de 1% apresentou efeitos colaterais”.


Diante de testes positivos, a universidade poderá pedir autorização aos órgãos competentes para iniciar a criação de medicamentos capazes de ajudar no combate à doença. 


Mesmo com um longo prazo para essa pesquisa, de cerca de 10 anos, o professor acredita que mesmo não sendo uma solução para agora, ela não pode ser descartada.


“Se aprovado, a terapia de plasma pode dar conta no curto prazo. Porém, precisamos pensar em um prazo maior, para que o remédio seja desenvolvido em solo brasileiro e possa ajudar ao maior número de pessoas”, refletiu


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Critérios de pesquisa

Para poder participar dos procedimentos de testes, as pessoas que desejarem se tornar voluntárias, precisarão seguir alguns requisitos, como:


Ter se recuperado totalmente da COVID-19;

Ter idade entre 18 e 60 anos;

Pesar no mínimo 60kg;

Não ter sofrido complicações graves da doença;


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