Diante da pandemia atual provocada pelo coronavírus, de acordo com dados divulgados pela Abrafarma, as vendas online do segmento farmacêutico quase dobraram em relação ao primeiro trimestre de 2019.
Em 2020, esses números representam um aumento de 92% na demanda de remédios e produtos comercializados por farmácias. Traduzindo esses números em renda, somente as 26 principais redes do Brasil faturaram cerca de R$ 116 milhões entre medicações e produtos de beleza.
Para Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, a COVID-19 foi o fator determinantes para a conquista de números tão expressivos. “A COVID-19 nos mostrou um novo comportamento de compra. Se antigamente a compra de remédios pela internet era um tabu, esse cenário serviu para desfazer essa crença”, relatou.
Os grandes destaques para as redes farmacêuticas que conseguiram números expressivos ficam com a Raia Drogasil. Somente a companhia teve um Ebitda de R$ 369,4 milhões nos três primeiros anos de 2020, números que superam bastante o esperado 13% para este período.
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Com um público fiel às lojas físicas, a Farma Ponte, por exemplo, lançou um e-commerce em março de 2019 e apenas em São Paulo, registrou um crescimento de aproximadamente 300% no mesmo mês deste ano.
Além das lojas online, outro método de compras que ganhou muita popularidade durante a pandemia foram os aplicativos de smartphones. Apesar de vendas físicas acontecerem, o registro de grandes empresas por demandas diante desses canais foram o de 30% maior do que no mesmo período do ano anterior.
Inclusive, essas estatísticas mostram uma contra mão no cenário econômico atual. Afinal, diante da retração da economia atual, a perspectiva de crescimento do nicho farmacêutico é ainda maior para o segundo semestre deste ano.